Lançando "Biografia das Copas", Uberreich nega que o futebol tire o foco da política

  • Por Jovem Pan
  • 11/06/2018 11h33
Bruno Lima/Jovem Pan Jornalista contou detalhes de seu novo projeto em entrevista à bancada

Todos os dias ele está na Jovem Pan à frente do Jornal da Manhã comentando os assuntos em alta no país. Só que agora Thiago Uberreich quer mostrar um outro lado que muitos ainda não conhecem: o de fanático por futebol. Ele lança nesta terça-feira (12) o Biografia das Copas, livro em que detalha todas as 20 edições já realizadas do torneio relembrando acontecimentos já conhecidos e citando outras curiosidades e histórias de bastidores. Para os que ainda duvidam, pode ser uma prova de que esporte e política podem, sim, andar lado a lado.

“Quando comecei a postar nas redes sociais sobre o lançamento, recebi mensagens de pessoas me atacando. Falando que não era o momento, que o Brasil não queria saber de futebol. Falaram sobre Pão e Circo, misturaram com a CBF, disseram que a Copa servia só para desviar dinheiro. Não que isso não exista. Temos a prova aqui com estádios superfaturados. Mas porque não pode gostar de futebol e ficar preocupado com o momento do país ao mesmo tempo? Uma coisa não anula a outra (…). Para mim é paixão. Gosto do esporte, gosto do espetáculo. A corrupção a gente acompanha”, disse em entrevista ao programa Morning Show.

Essa paixão começou quando o jornalista ainda era um menino “perna de pau”, segundo suas próprias palavras, que jogava bola na rua de casa. Na época, costumava ouvir histórias do pai sobre os mundiais antigos e ficava encantado a cada descoberta. Até que ganhou da mãe o livro As Copas que Ninguém Viu, escrito por Solange Bibas.

“Aí eu comecei a ler muita coisa, colecionar muita coisa de futebol. Cheguei à loucura de gravar jogos antigos e consegui mais de 4 mil horas gravadas. Fui da VHS para o DVD e agora vou passar para um HD externo (…). O Biografia traduz o que sinto pela Copa e pelo futebol. O Mauro Beting diz no prefácio com propriedade que o mês da Copa sempre fica na nossa memória. Que a gente nunca mais se esquece. É isso. Minha ideia não é só contar a história das 20 Copas, mas mexer com a memória afetiva das pessoas. Faço isso com a comunicação. Conto a forma com que a Copa chegava às pessoas pela rádio, pela TV e pelos jornais para que todos lembrem também como foi a transmissão”, explicou.

O lançamento do livro acontece nesta terça-feira (12) a partir das 18h na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, em São Paulo.

Todos os vídeos da entrevista podem ser vistos no canal do Morning no YouTube.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.