Cientista político aposta em reformistas nas eleições de 2018

  • Por Jovem Pan
  • 19/07/2017 12h06
Johnny Drum/Jovem Pan

O panorama para as eleições de 2018 ainda é uma incógnita por conta da grave crise política que o Brasil enfrenta, mas o cientista político Luiz Felipe d’Avila diz ter uma ideia do perfil que irá se destacar nesse meio. No Morning Show desta quarta-feira (19), o coaching afirmou que caso as reformas tenham efeito positivo, candidatos com perfil reformistas conseguirão se dar bem na hora de apresentar suas propostas à população.

“Arrisco a dizer que caos as reformas derem certo, as chances de candidatos reformistas vencerem as eleições será muito grande”, pontuou. D’Avila ainda acrescentou que dois cenários estarão no horizonte no próximo ano: votarão no chamado “salvador” ou apostarão em rostos novos.

O cientista político é um grande defensor das polêmicas reformas que o governo de Michel Temer vem implementando no Brasil. D’Avila afirma que elas irão beneficiar a população, deixando tudo mais igual e justo em relação aos servidores públicos, que consomem 80% da previdência.

Além disso, o Diretor-Presidente do Centro de Liderança Pública reafirma a necessidade de mudanças na política, como a implementação do voto distrital e fim do distritão.

“Reforma política tem duas questões fundamentais. Precisamos adotar o voto distrital. Você tem 70 deputados no congresso, dividimos SP em 70 distritos e você consegue cobra-los com mais facilidade. Gasta muito menos, fica mais perto do eleitor e fica mais fácil de cobrá-lo. O bom deputado pode voltar e prestar contas do que vem fazendo”, explicou.

“O voto distrital é totalmente o inverso do distritão. Isso beneficia quem tem máquina. Precisamos acabar com o financiamento público de partidos políticos. Eles querem 6 bilhões de reais para o fundo eleitoral, aí não dá”, alertou.

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